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Os três principios...
2010-06-30 23:56
OS TRÊS PRINCIPIOS PRINCIPIOS DO JUDO: Princípio da Máxima Eficácia do Corpo e do Espírito (Seiryoku Zen’Yo) É ao mesmo tempo a utilização global, racional e utilitária da energia do corpo e do espírito....
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Jiu jitsu nas olímpiadas
Nem chaves, nem estrangualmentos, a arte suave perdendo para ela mesma
Luiz Augusto
O jiu jitsu é um esporte que já tem mais de cem anos de existência. Nasceu no Japão e foi trazido para país em 1915 pelo mestre Conde Koma. Tem como princípio básico usar o mínimo de força. Seus movimentos procuram pressionar, estrangular, imobilizar, torcer as articulações, levar os adversários ao chão através de quedas evitando assim o uso de armas. Depois de ser aprimorado e difundido pela família Gracie, hoje é conhecido como ”Brasilian jiu jitsu”. Em todo esse período o esporte se desenvolveu e cresceu no mundo todo, mas não o suficiente para se tornar esporte Olímpico. Muito adeptos no Brasil, poucos praticantes em outros países, visão negativa da sociedade, diferentes critérios para troca de faixa, diversos estilos, esportes parecidos, fechamento de chaves, esses são alguns motivos que impedem o jiu jitsu de participar das olimpíadas. Segundo o COI(comitê olímpico internacional) os requesitos para um esporte se tornar olímpico é ser praticado em 75 países e 4 continentes e 40 países e 3 continentes por mulheres e ainda possuir uma entidade que regule o esporte mundialmente. Esse é justamente um dos motivos que dificulta que o jiu jitsu vá as Olimpíadas. A falta de um convenio ou intercambio entre confederações e união entre dirigentes e atletas dificultam ainda mais a situação. O Brasil possui duas confederações, a CBJJ, sediada no Rio de Janeiro e presidida por Carlos Gracie e a CBJJE com sede em São Paulo e presidida por Moises Muradi, mas só a primeira é reconhecida pelo COB. Sendo assim só atletas filiados a CBJJ teriam o direito de disputar os jogos Olímpicos. Uma situação que desagrada lutadores ligados a outra entidades. No meio dessa rivalidade os maiores prejudicados são os lutadores e o próprio esporte. Perguntado se gostaria que o jiu jitsu se tornasse esporte Olímpico e quais benefícios traria ao esporte Jessé da Silva Santos, 37,funcionário público e praticante faixa azul de jiu jitsu á oito anos disse “Se fosse para os jogos olímpicos teria mais patrocínio por parte de grandes empresas, seria mais divulgado junto aos leigos. As pessoas acham que o jiu jitsu é Vale-Tudo(mix de artes marciais) me para na rua e ficam me perguntando se eu tomo pancada, sendo que o esporte é baseado em chaves e imobilizações. A arte tem vários estilos e posições ao contrario do Judo, as entidades querem padroniza-lo, se isso acontecer ele perde a sua essência, conclui. Já Sergio Vieira,27, também comentou sobre assunto e disse “Acho que na verdade tem o lado positivo e negativo. Se o jiu jitsu entrasse para as olimpíadas, as chances de medalhas seriam muito maiores para o Brasil, mas também aumentariam a quantidades de pessoas que saíriam brigando na rua e justificando que o esporte que faz é olímpico.” O fato é que o jiu jitsu esta na briga e na fila com outros esportes mais organizados como: Futsal(futebol de Salão) Muay Thay, por exemplo. Segundo o presidente da Confederação brasileira de jiu jitsu esportivo(CBJJE) Moises Muradi, O jiu jitsu tem que ter uma normalização mundial, pois, é um esporte muito abrangente, ele tem regras próprias que outros países ainda não conhecem. Perguntado sobre o que acha do não reconhecimento da entidade da qual preside, pelo COB e o lado positivo e negativo do jiu jitsu disputar os jogos olimpicos,disse” Na verdade estamos distantes de uma realidade Olímpica da Modalidade, precisamos fazer um trabalho de base no Brasil e no mundo, é o que o estamos fazendo. Em relação a participação, acho que esporte ganha visibilidade total perante ao público, em contrapartida perde o príncipio filosófico e milenar da arte.”conclui. A realidade é que independente de qual esporte irá as olimpiadas, todos estão na torcida por medalhas.
OPINATIVO
Querer nem sempre é poder
Por Luiz Augusto
O jiu jitsu é um esporte maravilhoso. Tem uma história de vida interessantíssima, carrega consigo bons e maus profissionais como toda e qualquer área de trabalho. Já se tornou um estilo de vida para alguns, é considerado como esporte radical por outros. Nos bastidores movimenta milhões de reais e de dólares ao redor o mundo através de, grifes de kimonos, aulas particulares, academias, campeonatos e etc.
O esporte cresceu, se desenvolveu em termos técnicos, a maior prova é que mestres, professores faixa pretas da “arte suave” estão por vários países da Europa, Ásia, Oriente Médio e América Central ensinando as técnicas e ganhando uma boa remuneração. O caso de maior sucesso é o de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, onde o jiu-jitsu se tornou um fenômeno local. Teve o investimento de vários “petrodólares” por parte dos xeiques locais é o país onde se paga a maior premiação em dinheiro para atletas. Professores foram contratados para ensinar a “arte suave” e atualmente grande parte dos colégios aderiram a arte marcial como esporte. Mas infelizmente apesar de toda essa ascensão, esqueceram de se organizar. Hoje vemos um clamor nacional por parte dos amantes de artes marciais para que ele se torne esporte olímpico. As dificuldades que o impedem são imensas vão desde, fechamento de chaves, ausência de confederações e faixas pretas suficientes em outros países, atletas que saem da academia para irem brigar na rua, desavenças entre dirigentes de entidades entre outros.Outro problema é a concorrência de esportes um pouco mais organizados que também querem entrar para os jogos olímpicos e não conseguem. O Comite olímpico brasileiro só reconhece uma confederação brasileira, aqui no Brasil existem tem duas. A padronização de estilos do jiu jitsu divide opiniões entre os praticantes. Alguns acham que é um avanço para chegar as olimpíadas, outros dizem que o esporte vai perder a essência. Dirigentes poderiam se unir em pró de um mesmo objetivo, mas a política que também se infiltrou no esporte e parece querer estragá-lo. O que se sabe é que se o jiu jitsu ir para as olimpíadas, as chances de medalha aumentarão e se não for, continuará com fãs em todo mundo.
Luiz Augusto
O jiu jitsu é um esporte que já tem mais de cem anos de existência. Nasceu no Japão e foi trazido para país em 1915 pelo mestre Conde Koma. Tem como princípio básico usar o mínimo de força. Seus movimentos procuram pressionar, estrangular, imobilizar, torcer as articulações, levar os adversários ao chão através de quedas evitando assim o uso de armas. Depois de ser aprimorado e difundido pela família Gracie, hoje é conhecido como ”Brasilian jiu jitsu”. Em todo esse período o esporte se desenvolveu e cresceu no mundo todo, mas não o suficiente para se tornar esporte Olímpico. Muito adeptos no Brasil, poucos praticantes em outros países, visão negativa da sociedade, diferentes critérios para troca de faixa, diversos estilos, esportes parecidos, fechamento de chaves, esses são alguns motivos que impedem o jiu jitsu de participar das olimpíadas. Segundo o COI(comitê olímpico internacional) os requesitos para um esporte se tornar olímpico é ser praticado em 75 países e 4 continentes e 40 países e 3 continentes por mulheres e ainda possuir uma entidade que regule o esporte mundialmente. Esse é justamente um dos motivos que dificulta que o jiu jitsu vá as Olimpíadas. A falta de um convenio ou intercambio entre confederações e união entre dirigentes e atletas dificultam ainda mais a situação. O Brasil possui duas confederações, a CBJJ, sediada no Rio de Janeiro e presidida por Carlos Gracie e a CBJJE com sede em São Paulo e presidida por Moises Muradi, mas só a primeira é reconhecida pelo COB. Sendo assim só atletas filiados a CBJJ teriam o direito de disputar os jogos Olímpicos. Uma situação que desagrada lutadores ligados a outra entidades. No meio dessa rivalidade os maiores prejudicados são os lutadores e o próprio esporte. Perguntado se gostaria que o jiu jitsu se tornasse esporte Olímpico e quais benefícios traria ao esporte Jessé da Silva Santos, 37,funcionário público e praticante faixa azul de jiu jitsu á oito anos disse “Se fosse para os jogos olímpicos teria mais patrocínio por parte de grandes empresas, seria mais divulgado junto aos leigos. As pessoas acham que o jiu jitsu é Vale-Tudo(mix de artes marciais) me para na rua e ficam me perguntando se eu tomo pancada, sendo que o esporte é baseado em chaves e imobilizações. A arte tem vários estilos e posições ao contrario do Judo, as entidades querem padroniza-lo, se isso acontecer ele perde a sua essência, conclui. Já Sergio Vieira,27, também comentou sobre assunto e disse “Acho que na verdade tem o lado positivo e negativo. Se o jiu jitsu entrasse para as olimpíadas, as chances de medalhas seriam muito maiores para o Brasil, mas também aumentariam a quantidades de pessoas que saíriam brigando na rua e justificando que o esporte que faz é olímpico.” O fato é que o jiu jitsu esta na briga e na fila com outros esportes mais organizados como: Futsal(futebol de Salão) Muay Thay, por exemplo. Segundo o presidente da Confederação brasileira de jiu jitsu esportivo(CBJJE) Moises Muradi, O jiu jitsu tem que ter uma normalização mundial, pois, é um esporte muito abrangente, ele tem regras próprias que outros países ainda não conhecem. Perguntado sobre o que acha do não reconhecimento da entidade da qual preside, pelo COB e o lado positivo e negativo do jiu jitsu disputar os jogos olimpicos,disse” Na verdade estamos distantes de uma realidade Olímpica da Modalidade, precisamos fazer um trabalho de base no Brasil e no mundo, é o que o estamos fazendo. Em relação a participação, acho que esporte ganha visibilidade total perante ao público, em contrapartida perde o príncipio filosófico e milenar da arte.”conclui. A realidade é que independente de qual esporte irá as olimpiadas, todos estão na torcida por medalhas.
OPINATIVO
Querer nem sempre é poder
Por Luiz Augusto
O jiu jitsu é um esporte maravilhoso. Tem uma história de vida interessantíssima, carrega consigo bons e maus profissionais como toda e qualquer área de trabalho. Já se tornou um estilo de vida para alguns, é considerado como esporte radical por outros. Nos bastidores movimenta milhões de reais e de dólares ao redor o mundo através de, grifes de kimonos, aulas particulares, academias, campeonatos e etc.
O esporte cresceu, se desenvolveu em termos técnicos, a maior prova é que mestres, professores faixa pretas da “arte suave” estão por vários países da Europa, Ásia, Oriente Médio e América Central ensinando as técnicas e ganhando uma boa remuneração. O caso de maior sucesso é o de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, onde o jiu-jitsu se tornou um fenômeno local. Teve o investimento de vários “petrodólares” por parte dos xeiques locais é o país onde se paga a maior premiação em dinheiro para atletas. Professores foram contratados para ensinar a “arte suave” e atualmente grande parte dos colégios aderiram a arte marcial como esporte. Mas infelizmente apesar de toda essa ascensão, esqueceram de se organizar. Hoje vemos um clamor nacional por parte dos amantes de artes marciais para que ele se torne esporte olímpico. As dificuldades que o impedem são imensas vão desde, fechamento de chaves, ausência de confederações e faixas pretas suficientes em outros países, atletas que saem da academia para irem brigar na rua, desavenças entre dirigentes de entidades entre outros.Outro problema é a concorrência de esportes um pouco mais organizados que também querem entrar para os jogos olímpicos e não conseguem. O Comite olímpico brasileiro só reconhece uma confederação brasileira, aqui no Brasil existem tem duas. A padronização de estilos do jiu jitsu divide opiniões entre os praticantes. Alguns acham que é um avanço para chegar as olimpíadas, outros dizem que o esporte vai perder a essência. Dirigentes poderiam se unir em pró de um mesmo objetivo, mas a política que também se infiltrou no esporte e parece querer estragá-lo. O que se sabe é que se o jiu jitsu ir para as olimpíadas, as chances de medalha aumentarão e se não for, continuará com fãs em todo mundo.
Corpo e mente em equilíbrio com a meditação
Todos nós queremos ser felizes, bonitos e saudáveis, mas para isso, não adianta cuidar só do corpo.
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Temos que trabalhar também a nossa mente, pois ela transmite o campo vibratório e energético que, com certeza, reflete no campo físico ou no nosso corpo. Nós temos a receita para a verdadeira felicidade!
Com os exercícios e a dieta alimentar você estará cuidando do seu corpo e evitando envelhecimento precoce e várias doenças, mantendo-se assim, jovem, atraente, saudável e feliz. Para cuidar da sua mente, sugerimos a meditação, que é um exercício para se fazer diariamente, pois além de aumentar a vitalidade, melhora o sistema imunológico, reduz a pressão arterial e o nível de colesterol, aumenta a capacidade de concentração, limpa o seu campo energético, aperfeiçoa o funcionamento dos órgãos internos, melhorando como um todo a sua saúde física, emocional e mental.
O objetivo desta prática é treinar a mente para usá-la - da melhor maneira - na vida cotidiana. Você tem que insistir, exercitando um pouco, se possível todos os dias, aperfeiçoando a técnica.
Meditando constantemente, você se livra da rotina, de pensamentos obsessivos e inúteis, de preocupações exageradas, cultiva bons pensamentos que lhe trarão equilíbrio, paz e tudo aquilo que você introduzir na sua mente e que pode lhe ajudar no que você desejar.
Vamos ao exercício. Experimente e comprove os seus benefícios!
Sente-se no chão e cruze as pernas. Flexione a perna direita e coloque o pé sobre a coxa esquerda. Flexione a perna esquerda e coloque o pé sobre a coxa direita. Coloque as mãos sobre os joelhos com a palma da mão para cima ou junte as palmas na altura do peito, com os dedos unidos. Cuidado com a postura. Mantenha a coluna reta. Feche os olhos e observe a sua respiração. Inspire e expire devagar, usando o seu diafragma. Vá relaxando todas as partes do corpo. Esvazie a sua mente. Concentre-se no seu estado mental.
Não se concentre em pensamentos como ódio, vingança, inveja, egoísmo, prepotência, arrogância, medo, insegurança, intolerância e outros pensamentos negativos. Se algum destes pensamentos insistir em aparecer, elimine-o. Você deve desarquivar todo pensamento negativo, tirando-o do seu subconsciente. Imagine uma bolha, coloque este pensamento nela e projete-a para o espaço, num processo irreversível.
Depois da mente limpa e livre de pensamentos que podem prejudicar, é hora de pensar em coisas boas. Envolva-se em pensamentos positivos. Sinta-se feliz, confiante, bonita...Veja-se alcançando todos os seus objetivos (desde que não prejudique ninguém para conseguir o que deseja). Pense convictamente:
Após sentir-se calma e energizada, agradeça a Deus e encerre a meditação, abrindo os olhos mentalmente.
Há várias formas de meditação. Você pode meditar sentada, deitada e até em movimento. Se não conseguir manter a posição sugerida no exercício, sente-se da maneira mais confortável e trabalhe a mente.
Não se esqueça:
Por:
Valéria Alvin Igayara de Souza
CREF 7075/ GSP - Especialista em treinamento.
Valéria Alvin Igayara de Souza
CREF 7075/ GSP - Especialista em treinamento.
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Vocabulário Judô e Jiu Jitsu
AGE
|
Acção de erguer, levantar
|
ASHI
|
perna, pé
|
ASHIKUBI
|
Tornozelo
|
ASHI-GARAMI
|
Pernas entrelaçadas
|
ASHI-WAZA
|
Técnicas de perna
|
ATAMA
|
Cabeça
|
AWASE
|
Combinação, junção, harmonização
|
AYUMI-ASHI
|
Deslocamento sobre o tatami normal
|
CHIAI
|
São as lutas de competições
|
DAN
|
Nível, grau (cinto negro)
|
DOJÔ
|
Academia, salão de concentração
|
DOJIME
|
Apertar o corpo com as pernas
|
ERI
|
Mesmo que gola
|
DORYOKU
|
Esforço, empenho
|
FUSEN-GASHI
|
Vitória por ausência de adversário
|
GARI
|
Varrida
|
GOSHI
|
Quadril
|
HACHI
|
Oito
|
HAJIME
|
Começar
|
HANDORI
|
São as lutas em treinamento
|
HANE
|
Salto
|
HANE-GOSHI
|
Técnica de projecção de Judo
|
HANSOKU-MAKE
|
Falta muito grave dada pela arbitragem.
|
HANTEI
|
Julgamento
|
HARAI
|
Varrer
|
HIDARI
|
Esquerda
|
HIDARI-JIGO-TAI
|
Postura defensiva à esquerda
|
HIDARI-NO-KUMIKATA
|
Pegada esquerda
|
HIDARI-SHIZEI-HON-TAI
|
Postura natural à esquerda
|
HIDARI-ZEMPÔ-KAITÊ-UKEMI
|
Rolamento p/ frente pelo ombro esquerdo
|
HIJI
|
Cotovelo
|
HINERI
|
Torção
|
HIZA
|
Joelho
|
HIZA-GURUMA
|
Roda à volta do joelho, técnica de projecção de Judo, do grupo “ashi waza”
|
HORAN-NO-KAMAE
|
Posição de início de alguns katas em que a mão cobre o punho fechado
|
IPON-SORE-MADE
|
Ordem dada pelo arbitro para encerramento da luta
|
JIGOTAI ou JIGO-HON-TAI
|
Posição defensiva
|
JIME
|
Estrangulamento
|
JÔ-SEKI
|
Lugar onde se sentam as autoridades
|
JU
|
Suavidade, suave
|
JUDOKA
|
Praticante de Judo
|
JUDÔ
|
Caminho suave, a arte suave. O judô compreende imobilizações, chaves de braço, estrangulamentos e golpes de quedas
|
JUDÔGUI ou KIMONO
|
Roupa para a pratica do judô. Casaco de pano espesso, calça do mesmo material reforçado. Kimono no Japão é vestuário doméstico
|
KACHI
|
Vitória
|
KAKATO
|
Calcanhar
|
KAKE
|
Momento de execução da técnica em Judo
|
KANI-BASAMI
|
Técnica de projeção
|
KAMI-SHIHO-GATAME
|
Imobilização dos quatro apoios
|
KANSETSU
|
Articulação
|
KANSETSU-WAZA
|
Técnicas de chaves de braço
|
KATA
|
Forma, modelo
|
KATA
|
Forma de treino, com ou sem parceiro, com sequências de técnicas predeterminadas
|
KATA
|
Ombro
|
KATA-GATAME
|
Imobilização pelo ombro
|
KATAME-WAZA
|
Técnicas de Solo
|
KAWAZU-GAKE
|
Técnica de projeção, proibida. em shiai, randori. pois pode causar lesões
|
KEIKOKU
|
Falta grave, dada pela arbitragem.
|
KIAI
|
Força vinda do espírito, em forma de grito, utilizado pelo judoca no momento que ele necessita para uma força extra para executar uma projeção ou sair de uma imobilização
|
KIKEN-GASHI
|
Vitória por abandono
|
KIME-NO-KATA
|
Kata de judo: formas de decisão
|
KO
|
Pequeno
|
KODOKAN
|
Primeira escola de judô, fundada por Doutor Jigoro Kano
|
KOKA
|
Pontuação mínima
|
KO-SOTO-GARI
|
Técnica de projeção
|
KO-UCHI-GARI
|
Técnica de projeção
|
KUMIKATA
|
Pegada
|
KUZUSHI
|
Desequilíbrio
|
KYU
|
Grau de Aluno
|
MAE
|
Frente
|
MAE-KUZUSHI
|
Desequilíbrio para frente
|
MAE-MAWARE-SABAKI-HIDARI
|
Andar para frente girando 180º pela esquerda
|
MAE-MAWARE-SABAKI-MIGUI
|
Andar para frente girando 180º pela direita
|
MAE-SABAKI-HIDARI
|
Andar para frente girando pela esquerda
|
MAE-SABAKI-MIGUI
|
Andar para frente girando pela direita
|
MAE-SUMI-HIDARI-KUZUSHI
|
Desequilíbrio para a diagonal dianteira esquerda
|
MAE-SUMI-MIGUI-KUZUSHI
|
Desequilíbrio para a diagonal dianteira direita
|
MAE-UKEMI
|
Queda p/ frente
|
MATE
|
Parar
|
MAITTA
|
Desisto
|
MIGUI
|
Direita
|
MIGUI-JIGO-TAI
|
Postura defensiva à direita
|
MIGUI-NO-KUMIKATA
|
Pegada direita
|
MIGUI-SHIZEI-HON-TAI
|
Postura natural à direita
|
MIGUI-ZEMPÔ-KAITÊ-UKEMI
|
Rolamento p/ frente pelo ombro direito
|
MINTAI
|
Perseverança, paciência
|
MOKUSÔ
|
Meditação
|
MOROTE
|
Ambas as mãos
|
NAGE-WAZA
|
Técnicas de projeção
|
NE-WAZA
|
Trabalho no chão
|
O
|
Grande
|
OKI
|
Grande
|
OBI
|
Faixa
|
OSAE
|
Imobilização
|
OSAEKOMI-WAZA
|
Técnicas de imobilização
|
OTOSHI
|
Movimento de cima para baixo
|
RANDORI
|
Combate livre
|
REI
|
Cumprimento
|
REI-HÔ
|
Saudação, maneira de cumprimento
|
RITSU-REI
|
Saudação de pé
|
SAIKOMI
|
Início de uma imobilização
|
SASAE
|
Sustentar, suportar
|
SEITO
|
Aluno
|
SEIZA
|
Sentar na posição de joelhos
|
SEMPAI
|
Aluno mais graduado, mais antigo
|
SENSEI
|
Professor
|
SENSEI-NI-REI
|
Saudação ao Professor
|
SHIDO
|
Punição dada pela arbitragem por Faltas Leves
|
SHI_HAN
|
Mestre
|
SEOI-NAGE
|
Projecção sobre o ombro, técnica de projecção de Judo, do grupo de “te waza”
|
SHIME-WAZA
|
Técnicas de estrangulamento
|
SHIMOZA
|
Parede oeste do dojo, oposta ao Kamiza, onde se sentam os alunos
|
SHIMOSEKI
|
Parede norte do dojo, onde podem ficar os assistentes não praticantes
|
SHINPAN
|
Árbitro
|
SHINTAI
|
Deslocamento sobre o tatami
|
SHISEI
|
Postura
|
SHIZEI-HON-TAI
|
Postura natural
|
SHOMEN
|
De frente
|
SHOMEN-TSUKI
|
Ataque frontal direto
|
SHOMEN-UCHI
|
Ataque frontal de cima para baixo
|
SHOMEN-NI-REI
|
Saudação para a parede principal do dojo
|
SODE
|
Manga
|
SOGO-GASHI
|
Vitória por combinação
|
SONO-MAMA
|
Não se mova. Ordem dada pelo árbitro
|
SORE-MADE
|
Técnica encerrada
|
SURI-ASHI
|
Deslocamento arrastado
|
SUTEMI
|
Abandono do corpo; técnicas em que o executante se deixa cair para projectar o adversário
|
SUWARI
|
Sentado
|
SUWARI-WAZA
|
Técnicas executadas na posição de “seiza” ou “kiza”
|
TAI-SABAKI
|
Giro do corpo
|
TANI-OTOSHI
|
Giro do corpo
|
TATAMI
|
É o piso onde se treina e compete no judô
|
TATE
|
Ficar em pé
|
TATI-REI ou RITSU-REI
|
Saudação em pé
|
TCHUI
|
Falta moderada dada pela arbitragem.
|
TE
|
Mão
|
TE-WAZA
|
Técnicas de braço
|
TOKETA
|
Técnica rompida, ordem dada pelo arbitro em caso de uma imobilização desfeita
|
TOMOE
|
Circular
|
TORAH
|
Tigre
|
TORI
|
Judoca que derruba
|
TSUGI-ASHI
|
Deslocamento no tatami emendado
|
TSUKURI
|
Contacto, segunda fase de execução de uma técnica de Judo
|
UCHI
|
Interno
|
UCHI-KOMI
|
Ataque de cima para baixo entrando no círculo do adversário
|
UKE
|
Judoca que cai
|
UKEMI
|
Amortecimento de quedas
|
USHIRO
|
Atrás
|
USHIRO-KUZUSHI
|
Desequilíbrio para trás
|
USHIRO-MAWARE-SABAKI-HIDARI
|
Andar para trás girando 180º pela esquerda
|
USHIRO-MAWARE-SABAKI-MIGUI
|
Andar para trás girando 180º pela direita
|
USHIRO-SABAKI-HIDARI
|
Andar para trás girando pela esquerda
|
USHIRO-SABAKI-MIGUI
|
Andar para trás girando pela direita
|
USHIRO-SUMI-HIDARI-KUZUSHI
|
Desequilíbrio para a diagonal traseira esquerda
|
USHIRO-SUMI-MIGUI-KUZUSHI
|
Desequilíbrio para a diagonal traseira direita
|
USHIRO-UKEMI
|
Amortecimento de queda para trás
|
WAZA
|
Tecnica
|
YOKO
|
Lado
|
YOKO-HIDARI-KUZUSHI
|
Desequilíbrio para o lado esquerdo
|
YOKO-HIDARI-UKEMI
|
Queda lateral p/ esquerda
|
YOKO-MIGUI-KUZUSHI
|
Desequilíbrio para o lado direito
|
YOKO-MIGUI-UKEMI
|
Queda lateral p/ direita
|
YUSEI-GACHI
|
Vitória por superioridade técnica
|
ZA-REI
|
Cumprimento ajoelhado em sei-za
|
ZEMPO
|
Em direcção frontal
|
História do Judô
Judô ou Judo
(caminho suave, em língua japonesa)
E uma arte marcial praticada como desporto, fundada por Jigoro Kano em 1882.
Os seus objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, para além de desenvolver técnicas de defesa pessoal.
O Judo teve uma grande aceitação em todo o mundo,
pois Kano conseguiu reunir a essência do jujutsu,arte marcial praticada pelos bushi, ou cavaleiros durante o período Kamakura (1185-1333), a outras artes de luta praticadas no Oriente e fundi-las numa única e básica.
O Judô foi considerado desporto oficial no Japão nos finais do século XIX e a polícia nipônica introduziu-o nos seus treinos. O primeiro clube judoca na Europa foi o londrino Budokway (1918).
A vestimenta utilizada nessa modalidade é o keikogi (não confundir com kimono), que no judô recebe o nome de judogi, e que com o cinturão forma o equipamento necessário à sua prática.
O judogi pode ser branco ou azul, ainda que o azul seja quase apenas utilizado para facilitar as arbitragens em campeonatos oficiais. Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o judô se tornou um dos esportes mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido.
Não restringindo seus adeptos a homens com vigor físico e estendendo seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos, o judô teve um aumento significativo no número de praticantes. Sua técnica utiliza basicamente a força e peso do oponente contra ele.
Palavras ditas por mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual.
Os seus objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, para além de desenvolver técnicas de defesa pessoal.
O Judo teve uma grande aceitação em todo o mundo,
pois Kano conseguiu reunir a essência do jujutsu,arte marcial praticada pelos bushi, ou cavaleiros durante o período Kamakura (1185-1333), a outras artes de luta praticadas no Oriente e fundi-las numa única e básica.
O Judô foi considerado desporto oficial no Japão nos finais do século XIX e a polícia nipônica introduziu-o nos seus treinos. O primeiro clube judoca na Europa foi o londrino Budokway (1918).
A vestimenta utilizada nessa modalidade é o keikogi (não confundir com kimono), que no judô recebe o nome de judogi, e que com o cinturão forma o equipamento necessário à sua prática.
O judogi pode ser branco ou azul, ainda que o azul seja quase apenas utilizado para facilitar as arbitragens em campeonatos oficiais. Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o judô se tornou um dos esportes mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido.
Não restringindo seus adeptos a homens com vigor físico e estendendo seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos, o judô teve um aumento significativo no número de praticantes. Sua técnica utiliza basicamente a força e peso do oponente contra ele.
Palavras ditas por mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual.
Decadência e renascimento do Jujutsu
Em 1864, o comodoro Matthew Perry, comandante de uma expedição naval americana, conseguiu fazer com que os japoneses abrissem seus portos ao mundo com o tratado "Comércio, Paz e Amizade".
Abrindo seus portos para o ocidente, surgiu na Terra do Sol Nascente uma tremenda transformação político-social, denominada Era Meiji ou "Renascença Japonesa", promovido pelo imperador Matsuhito Meiji (1868-1912).
Anteriormente, o imperador exercia sobre o povo influência e poderes espirituais, porém com a "Renascença Japonesa" ele passou a ser o verdadeiro comandante da Terra das Cerejeiras. Nessa dinâmica época de transformações e inovações radicais, os nipônicos ficaram ávidos por modernizar-se e adquirir a cultura ocidental.
Tudo aquilo que era tradicional ficou um pouco esquecido, ou melhor, quase que totalmente renegado. Os mestres do jujutsu perderam as suas posições oficiais e viram-se forçados a procurar emprego em outros lugares.
Muitos se voltaram então para a luta e exibição em feiras.
A ordem proibindo os samurai de usar espadas em 1871 assinalou um declínio em todas as artes marciais, e o jujutsu não foi uma exceção, sendo considerado como uma relíquia do passado. Como não era difícil acreditar, tempos depois surgiu uma onda contrária às inovações radicais.
Havia terminada a onda chamada febre ocidental.
O jujutsu foi recolocado na sua posição de arte marcial, tendo o seu valor reconhecido, principalmente pela polícia e pela marinha. Apesar de sua indiscutível eficiência para a defesa pessoal, o antigo jujutsu não podia ser considerado um esporte, muito menos ser praticado como tal. Não haviam regras tratadas pedagogicamente e nem mesmo padronizadas. Os professores ensinavam às crianças os denominados golpes mortais e os traumatizantes e perigosos golpes baixos. Sendo assim, quase sempre, os alunos menos experientes, machucavam-se seriamente.
Valendo-se das suas superioridades físicas, os maiores chegavam a espancar os menores e mais fracos.
Tudo isso fazia com que o jujutsu gozasse de uma certa impopularidade, logicamente, entre as pessoas esclarecidas e que possuíssem um pouco de bom senso.
O jujutsu entrava em outra fase de decadência.
Abrindo seus portos para o ocidente, surgiu na Terra do Sol Nascente uma tremenda transformação político-social, denominada Era Meiji ou "Renascença Japonesa", promovido pelo imperador Matsuhito Meiji (1868-1912).
Anteriormente, o imperador exercia sobre o povo influência e poderes espirituais, porém com a "Renascença Japonesa" ele passou a ser o verdadeiro comandante da Terra das Cerejeiras. Nessa dinâmica época de transformações e inovações radicais, os nipônicos ficaram ávidos por modernizar-se e adquirir a cultura ocidental.
Tudo aquilo que era tradicional ficou um pouco esquecido, ou melhor, quase que totalmente renegado. Os mestres do jujutsu perderam as suas posições oficiais e viram-se forçados a procurar emprego em outros lugares.
Muitos se voltaram então para a luta e exibição em feiras.
A ordem proibindo os samurai de usar espadas em 1871 assinalou um declínio em todas as artes marciais, e o jujutsu não foi uma exceção, sendo considerado como uma relíquia do passado. Como não era difícil acreditar, tempos depois surgiu uma onda contrária às inovações radicais.
Havia terminada a onda chamada febre ocidental.
O jujutsu foi recolocado na sua posição de arte marcial, tendo o seu valor reconhecido, principalmente pela polícia e pela marinha. Apesar de sua indiscutível eficiência para a defesa pessoal, o antigo jujutsu não podia ser considerado um esporte, muito menos ser praticado como tal. Não haviam regras tratadas pedagogicamente e nem mesmo padronizadas. Os professores ensinavam às crianças os denominados golpes mortais e os traumatizantes e perigosos golpes baixos. Sendo assim, quase sempre, os alunos menos experientes, machucavam-se seriamente.
Valendo-se das suas superioridades físicas, os maiores chegavam a espancar os menores e mais fracos.
Tudo isso fazia com que o jujutsu gozasse de uma certa impopularidade, logicamente, entre as pessoas esclarecidas e que possuíssem um pouco de bom senso.
O jujutsu entrava em outra fase de decadência.
Nascimento do judô
Baseado nesses inconvenientes, Jigoro Kano, um jovem que na adolescência se sentia inferiorizado sempre que precisasse desprender muita energia física para resolver um problema, resolveu modificar o tradicional jujutsu, unificando os diferentes sistemas, transformando-o em um poderoso veículo de educação física.
Pessoa de alta cultura geral, ele era um esforçado cultor de jujutsu. Procurando encontrar explicações científicas aos golpes, baseados em leis de dinâmica, ação e reação, selecionou e classificou as melhores técnicas dos vários sistemas de jujutsu, dando ênfase principalmente no ataque aos pontos vitais e nas lutas de solo do estilo Tenshin-Shinyo-Ryu e nos golpes de projeção do estilo Kito-Ryu.
Inseriu princípios básicos como o do equilíbrio, gravidade e sistema de alavancas nas execuções dos movimentos lógicos. Estabeleceu normas a fim de tornar o aprendizado mais fácil e racional. Idealizou regras para um confronto esportivo, baseado no espírito do ippon-shobu(luta pelo ponto completo).
Procurou demonstrar que o jujutsu aprimorado, além de sua utilização para defesa pessoal, poderia oferecer aos praticantes, extraordinárias oportunidades no sentido de serem superadas as próprias limitações do ser humano.
Jigoro Kano tentava dar maior expressão à lenda de origem do estilo Yoshin-Ryu (Escola do Coração de Salgueiro), esta se baseava no princípio de “ceder para vencer”, utilizando a não resistência para controlar, desequilibrar e vencer o adversário com o mínimo de esforço. Em um combate o praticante tinha como o único objetivo à vitória. No entender de Kano, isso era totalmente errado. Uma atividade física deveria servir em primeiro lugar, para a educação global dos praticantes.
Os cultores profissionais do jujutsu não aceitavam tal concepção. Para eles o verdadeiro espírito do jujutsu era o shin-ken-shobu (vencer ou morrer, lutar até a morte). Diz a lenda que um médico e filósofo japonês, Shirobei-Akyama, estava convencido que a origem dos males humanos seria resultado da má utilização do corpo e do espírito. Deste modo partiu para estudos de técnicas terapêuticas chinesas, estudou o princípio do taoísmo, acupuntura e algumas técnicas de wushu, luta chinesa que usava as projeções, as luxações e os golpes. Quando Shirobei retornou ao Japão passou a ensinar seus discípulos o que havia assimilado do princípio positivo da filosofia taoísta, tanto na medicina como na luta, ou seja, ao mal ele opunha o mal, à força, a força.
No entanto este princípio só se aplicava a doenças menos complexas como em situações fáceis de lutas, ao enfrentar um oponente mais forte não dava resultados. Assim, seus discípulos o abandonaram e ele perplexo retirou-se para um pequeno templo e por cem dias meditou. Durante este espaço, tudo foi colocado em questão, a filosofia chinesa ying e yang, a acupuntura e por fim todos os métodos de combate, na medida que “opor uma ação a outra ação não é vantajoso a não ser que a minha força seja superior à força adversa”.
Certo dia quando passeava no jardim do templo enquanto nevava, escutava os estalidos dos galhos das cerejeiras que se quebravam sob ao peso da neve. Por outro lado, observou um salgueiro que com o peso da neve curvava os seus ramos até que a neve era depositada no solo e depois retornava a sua posição inicial.
Por suas idéias, Jigoro Kano era desafiado e desacatado insistentemente pelos educadores da época, mas não mediu esforços para idealizar o novo jujutsu, diferente, mais completo, mais eficaz, muito mais objetivo e racional, denominado de judô, e transformando-o num poderoso veículo de educação física.
Chamando o seu novo sistema de judô, ele pretendeu elevar o termo “jutsu” (arte ou prática) para “do”, ou seja, para caminho ou via, dando a entender que não se tratava apenas de mudança de nomes, mas que o seu novo sistema repousava sobre uma fundamentação filosófica.
Em fevereiro de 1882, no templo de Eishoji de Kita Inaritcho, bairro de Shimoya em Tóquio, oroJig Kano inaugura sua primeira escola de Judô, denominada Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade), já que “Ko” significa fraternidade, irmandade; “Do” significa caminho, via; e “Kan” instituto.
Devemos ao Judô algumas mudanças:
* Uma grande organização, ao invés de pequenas organizações familiares.
* A oportunidade de haver artes marciais como esportes olímpicos
* O Uso do Kimono
* As faixas coloridas (que foram depois imitadas pelo Karatê)
Pessoa de alta cultura geral, ele era um esforçado cultor de jujutsu. Procurando encontrar explicações científicas aos golpes, baseados em leis de dinâmica, ação e reação, selecionou e classificou as melhores técnicas dos vários sistemas de jujutsu, dando ênfase principalmente no ataque aos pontos vitais e nas lutas de solo do estilo Tenshin-Shinyo-Ryu e nos golpes de projeção do estilo Kito-Ryu.
Inseriu princípios básicos como o do equilíbrio, gravidade e sistema de alavancas nas execuções dos movimentos lógicos. Estabeleceu normas a fim de tornar o aprendizado mais fácil e racional. Idealizou regras para um confronto esportivo, baseado no espírito do ippon-shobu(luta pelo ponto completo).
Procurou demonstrar que o jujutsu aprimorado, além de sua utilização para defesa pessoal, poderia oferecer aos praticantes, extraordinárias oportunidades no sentido de serem superadas as próprias limitações do ser humano.
Jigoro Kano tentava dar maior expressão à lenda de origem do estilo Yoshin-Ryu (Escola do Coração de Salgueiro), esta se baseava no princípio de “ceder para vencer”, utilizando a não resistência para controlar, desequilibrar e vencer o adversário com o mínimo de esforço. Em um combate o praticante tinha como o único objetivo à vitória. No entender de Kano, isso era totalmente errado. Uma atividade física deveria servir em primeiro lugar, para a educação global dos praticantes.
Os cultores profissionais do jujutsu não aceitavam tal concepção. Para eles o verdadeiro espírito do jujutsu era o shin-ken-shobu (vencer ou morrer, lutar até a morte). Diz a lenda que um médico e filósofo japonês, Shirobei-Akyama, estava convencido que a origem dos males humanos seria resultado da má utilização do corpo e do espírito. Deste modo partiu para estudos de técnicas terapêuticas chinesas, estudou o princípio do taoísmo, acupuntura e algumas técnicas de wushu, luta chinesa que usava as projeções, as luxações e os golpes. Quando Shirobei retornou ao Japão passou a ensinar seus discípulos o que havia assimilado do princípio positivo da filosofia taoísta, tanto na medicina como na luta, ou seja, ao mal ele opunha o mal, à força, a força.
No entanto este princípio só se aplicava a doenças menos complexas como em situações fáceis de lutas, ao enfrentar um oponente mais forte não dava resultados. Assim, seus discípulos o abandonaram e ele perplexo retirou-se para um pequeno templo e por cem dias meditou. Durante este espaço, tudo foi colocado em questão, a filosofia chinesa ying e yang, a acupuntura e por fim todos os métodos de combate, na medida que “opor uma ação a outra ação não é vantajoso a não ser que a minha força seja superior à força adversa”.
Certo dia quando passeava no jardim do templo enquanto nevava, escutava os estalidos dos galhos das cerejeiras que se quebravam sob ao peso da neve. Por outro lado, observou um salgueiro que com o peso da neve curvava os seus ramos até que a neve era depositada no solo e depois retornava a sua posição inicial.
Por suas idéias, Jigoro Kano era desafiado e desacatado insistentemente pelos educadores da época, mas não mediu esforços para idealizar o novo jujutsu, diferente, mais completo, mais eficaz, muito mais objetivo e racional, denominado de judô, e transformando-o num poderoso veículo de educação física.
Chamando o seu novo sistema de judô, ele pretendeu elevar o termo “jutsu” (arte ou prática) para “do”, ou seja, para caminho ou via, dando a entender que não se tratava apenas de mudança de nomes, mas que o seu novo sistema repousava sobre uma fundamentação filosófica.
Em fevereiro de 1882, no templo de Eishoji de Kita Inaritcho, bairro de Shimoya em Tóquio, oroJig Kano inaugura sua primeira escola de Judô, denominada Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade), já que “Ko” significa fraternidade, irmandade; “Do” significa caminho, via; e “Kan” instituto.
Devemos ao Judô algumas mudanças:
* Uma grande organização, ao invés de pequenas organizações familiares.
* A oportunidade de haver artes marciais como esportes olímpicos
* O Uso do Kimono
* As faixas coloridas (que foram depois imitadas pelo Karatê)
No Brasil
O judô surgiu no Brasil por volta de 1922, através de Thayan Lauzin . O conde Coma (Mitsuyo Maeda), como também era conhecido, fez sua primeira apresentação no país em Porto Alegre.
Partiu para as demonstrações pelos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, transferindo-se depois para o Pará em outubro de 1915, onde popularizou seus conhecimentos dessa arte.
Outros mestres também faziam exibições e aceitavam desafios em locais públicos. Mas foi um início difícil para um esporte que viria a se tornar tão difundido. Um fator decisivo na história do judô foi a chegada ao país de um grupo de nipônicos em 1938.
Tinham como líder o professor Riuzo Ogawa e fundaram a Academia Ogawa, com o objetivo de aprimorar a cultura física, moral e espiritual, por meio do esporte do quimono. Apesar de Riuzo Ogawa ser um mestre de jujutsu tradicional, chamou de Judô a arte marcial que lecionava quando este nome se popularizou.
Portanto, ensinava um estilo que não era exatamente o Kodokan Judo, o que não diminui sua enorme contribuição ao começo do Judô no Brasil.
Daí por diante disseminaram-se a cultura e os ensinamentos do mestre Jigoro Kano e em 18 de março de 1969 era fundada a Confederação Brasileira de Judô, sendo reconhecida por decreto em 1972.
Hoje em dia o judô é ensinado em academias e clubes e reconhecido como um esporte saudável que não está relacionado à violência. Esse processo culminou com a grande oferta de bons lutadores brasileiros atualmente, tendo conseguido diversos títulos internacionais.
Partiu para as demonstrações pelos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, transferindo-se depois para o Pará em outubro de 1915, onde popularizou seus conhecimentos dessa arte.
Outros mestres também faziam exibições e aceitavam desafios em locais públicos. Mas foi um início difícil para um esporte que viria a se tornar tão difundido. Um fator decisivo na história do judô foi a chegada ao país de um grupo de nipônicos em 1938.
Tinham como líder o professor Riuzo Ogawa e fundaram a Academia Ogawa, com o objetivo de aprimorar a cultura física, moral e espiritual, por meio do esporte do quimono. Apesar de Riuzo Ogawa ser um mestre de jujutsu tradicional, chamou de Judô a arte marcial que lecionava quando este nome se popularizou.
Portanto, ensinava um estilo que não era exatamente o Kodokan Judo, o que não diminui sua enorme contribuição ao começo do Judô no Brasil.
Daí por diante disseminaram-se a cultura e os ensinamentos do mestre Jigoro Kano e em 18 de março de 1969 era fundada a Confederação Brasileira de Judô, sendo reconhecida por decreto em 1972.
Hoje em dia o judô é ensinado em academias e clubes e reconhecido como um esporte saudável que não está relacionado à violência. Esse processo culminou com a grande oferta de bons lutadores brasileiros atualmente, tendo conseguido diversos títulos internacionais.
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Nosso Treino
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